Desde
pequenas nós somos ensinadas a sermos boazinhas, a sorrirmos docemente sempre
que alguém nos fizer um elogio, a sentarmos de pernas cruzadas, pois costumamos
usar vestidos, a não sermos indelicadas expressando as nossas ideias.
Boas
meninas não pensam com a própria cabeça, aprendem a se adaptar. Aprendemos a
ser muitas coisas, mas raros são os que dizem: Seja você mesma, diga o que
pensa.
É
bastante comum ouvirmos discursos vazios, do tipo: Seja independente, mas case
com um homem que ganhe mais do que você; seja forte, mas não demonstre, por que
isso assusta as pessoas; não minta, mas omita as suas opiniões desagradáveis.
Assim
vamos crescendo e nem sempre amadurecendo. Para amadurecer temos que pagar um
preço e não são todas as mulheres que estão dispostas a isso. Todo esse
processo requer força interior, ruptura de limites e por vezes de laços.
Amadurecer
exige de todas nós uma coisa para a qual não fomos ensinadas, a correr riscos e
a não ver uma escolha equivocada como um problema, mas como um degrau para o nosso
próprio crescimento.
O
filósofo alemão Nietzsche tinha um pensamento instigante sobre os que iam além
do raciocínio comum: "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados
insanos pelos que não podiam escutar a música”.
Talvez
essa seja a escolha que teremos que fazer se optarmos pelo caminho da
autenticidade, sermos taxadas de loucas ou sermos chamadas de livres.
Acredito
que inevitavelmente será preciso um pouco de loucura para trilharmos os
caminhos da liberdade. Somente desse modo o desafio deixará de nos provocar
temor e passará a nos incitar ardor, paixão... A tal ponto de nos entregarmos a
ele, gerarmos uma nova mulher e a renascermos de nós mesmas!
Autora:
Ligia Guerra
Reflexão selecionada pela equipe SC
Coaching
Sensacional!! Maria Aparecida São Bernardo
ResponderExcluir