segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Você está disposta a pagar o preço pela sua independência?



Desde pequenas nós somos ensinadas a sermos boazinhas, a sorrirmos docemente sempre que alguém nos fizer um elogio, a sentarmos de pernas cruzadas, pois costumamos usar vestidos, a não sermos indelicadas expressando as nossas ideias.

Boas meninas não pensam com a própria cabeça, aprendem a se adaptar. Aprendemos a ser muitas coisas, mas raros são os que dizem: Seja você mesma, diga o que pensa.

É bastante comum ouvirmos discursos vazios, do tipo: Seja independente, mas case com um homem que ganhe mais do que você; seja forte, mas não demonstre, por que isso assusta as pessoas; não minta, mas omita as suas opiniões desagradáveis.

Assim vamos crescendo e nem sempre amadurecendo. Para amadurecer temos que pagar um preço e não são todas as mulheres que estão dispostas a isso. Todo esse processo requer força interior, ruptura de limites e por vezes de laços.

Amadurecer exige de todas nós uma coisa para a qual não fomos ensinadas, a correr riscos e a não ver uma escolha equivocada como um problema, mas como um degrau para o nosso próprio crescimento.

O filósofo alemão Nietzsche tinha um pensamento instigante sobre os que iam além do raciocínio comum: "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos pelos que não podiam escutar a música”.

Talvez essa seja a escolha que teremos que fazer se optarmos pelo caminho da autenticidade, sermos taxadas de loucas ou sermos chamadas de livres.

Acredito que inevitavelmente será preciso um pouco de loucura para trilharmos os caminhos da liberdade. Somente desse modo o desafio deixará de nos provocar temor e passará a nos incitar ardor, paixão... A tal ponto de nos entregarmos a ele, gerarmos uma nova mulher e a renascermos de nós mesmas!


Autora: Ligia Guerra

Reflexão selecionada pela equipe SC Coaching

 

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