Muda a temporada, inverno e verão e fica a pergunta, o que vai continuar “usando” ou não?
Sinceramente, sou cada dia mais contra a esse termo “usando”, tem que usar aquilo que te faz bem, que fica harmonioso.
Eu estava dando um “rapa” em revistas velhas em casa e vi uma revista sobre coleções e desfiles de 2005, onde a Julia Petit dava graças a Deus pela tendência anos 80 ir embora; ela foi embora de onde? Não foi embora, pelo contrário está cada vez mais presente.
E a moda punk de boutique? Eu achei que terminaria agora no verão, que nada, as lojas estão lotadas com previews de tachinhas, muito preto, vinil, pulseiras heavy metal.
Aí eu li na Vogue para não investir em paetês, de fato, foi mega estimulado no verão, mas ao contrário do que eles mesmos disseram os editoriais continuam cheios de paetês, dourados e muito brilho.
Eu adoro moda e vivo disso, mas não deixo me tornar escrava das tendências, tenho uma calça xadrez que para mim é atemporal, eu uso e amo mesmo, minha mãe vem com umas perguntas: - Fê, está usando sapato de bico? Tá sim mãe, se é bonito, se fica legal, tem que usar mesmo, ODEIO “usando” rs
E aí tem o lado contrário, as vítimas da moda, que só usam aquilo que está em alta, e acabam parecendo editoriais de revista ambulantes, sem a menor criatividade, além é claro de gastarem os “tubos” para produzirem os looks idênticos.
Use o que quiser e o que te fizer bem!
Fernanda Klink é formada em marketing com especialização na University of California, San Diego, pós graduada em Negócios da Moda com extensão em CoolHunting pelo IED – SP.
Penso que o modismo excessivo não é bacana, mas as tendências ajudam anos guir. O fato é que temos que estar bem por dentro e por fora. Parabéns pelo trabalho de vocês. Maria Paula Diniz
ResponderExcluirAqueles dias em que acordamos inchada e com espinhas é melhor chutar o balde mesmo!! Fulvia
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