quarta-feira, 16 de maio de 2012

Geração Y


“Somos jovens, dinâmicos, antenados, inquietos e muitas vezes impacientes. Fazemos parte da Geração Y porque nascemos entre 1978 e 1988. Crescemos jogando videogame, ouvindo música e acessando a internet, portando tecnologia faz parte de nossas vidas. Somos os donos da maioria dos blogs e também populamos a maioria das comunidades e redes sociais. Gostamos de mudanças e detestamos monotonia.”
Poderíamos acrescentar: ansiosos, imediatistas, com pouca tolerância à frustração, arredios a regras, procedimentos e hierarquias.
Essa tendência no perfil de nossos jovens é resultado das mudanças na educação e nos estímulos que acompanharam seu desenvolvimento.
É uma faca de dois gumes: bem aproveitado esse perfil é extremamente criativo, produtivo, proativo, quando não, é superficial, disperso e pouco compromissado.
Como psicóloga me preocupa muito uma formação de caráter como esse, afinal não fazemos só o que queremos, engolimos muitos sapos diariamente e precisamos adiar vários desejos e ainda assim sacudir a poeira e continuar. A realidade dos nossos dias são assim.
Na década de 90, pesquisas demonstraram que o sucesso de uma pessoa dependia mais de sua capacidade em lidar com as emoções (QE) do que propriamente por seu nível de QI.
Portanto, questiono o sucesso dessa Geração Y e me preocupo com a qualidade das relações que serão travadas na vida e no trabalho, bem como com os valores desta nova sociedade que se desenha.
Sei que é uma visão muito particular, mas decidi dividi-la.
Grande abraço
Roberta Marin Passos
Psicóloga e Coach
Equipe SC Coaching

4 comentários:

  1. Roberta, parabéns! Perfeito para o momento. Sandoval

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    1. Obrigada Sandoval. Abraço
      Roberta Marin Passos

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  2. E a geração Z quais são as características? O que diferencia estas duas novas gerações das anteriores? Abraço. Maria Fernanda - geriatra

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    1. Bom dia Maria Fernanda:
      É a geração seguinte e carrega características bem parecidas, no aspecto das relações sociais, já descritas na matéria acima, porém não se pode negar o desenvolvimento intelectual favorecido pelos meios tecnológicos, que promovem a curiosidade e a informação.
      O diferencial está no compromisso, essa geração Z pode deflagrar um problema social ainda maior,eles são um tanto quanto desconfiados quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para eles isso é tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020.

      Enfim, essa geração – chamada também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes.
      Espero ter respondido sua dúvida.
      Abraços
      Roberta Marin Passos

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