segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Grife e Moda, Precisa?

Geralmente quando começo uma consultoria o cliente fica com receio de que vou levá-lo fazer compras em algum lugar que vamos gastar muito. Por isso muitas vezes preciso explicar que nem sempre se vestir com roupas “grifadas” é sinônimo de se vestir bem.
Quando compramos algo de alguma grife temos a certeza e a credibilidade que aquele produto é reconhecidamente um produto de moda, um produto que todas as pessoas aceitarão, pois a marca é exatamente isso, marketing. Quando fazemos marketing de uma marca vendemos um comportamento, um estilo de vida, e a pessoa ao comprar uma peça de roupa compra todo esse envolvimento da marca, ela acredita, mesmo que inconscientemente, de que comprando aquela peça ela passará a viver aquele estilo de vida que é passado ao cliente com arrumações na loja, cheiros, fotos de catálogo e etc.
Mas não é certo de que para se vestir bem você precisa de grife. Você precisa de roupas que sejam adequadas ao seu tamanho, (desde o PP até o GG), adequadas ao seu estilo de vida, idade e adequadas a você, descobrindo exatamente quem você é e o que você quer transmitir fica muito mais fácil de escolher o que precisará comprar, e surpreendentemente você verá roupas que combinam com você em qualquer tipo de loja, mesmo as que não são de grife.
E não ache que grife é sinônimo de qualidade, assim como magazines e fast fashions são sinônimos de roupas de má qualidade, existem os dois opostos e tudo dependerá do seu olhar crítico na hora de comprar.
Quer aprender a comprar? Aprenda comigo! rs

Fernanda Klink é formada em marketing com especialização na University of California, San Diego, pós graduada em Negócios da Moda com extensão em CoolHunting pelo IED – SP.

4 comentários:

  1. Adorei Fernanda. Ótima reflexão. Abs. Fernando

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  2. Fernanda, desculpe-me mas não concordo totalmente com você. Com certeza conseguimos peças boas em magazines mas temos que garimpar muito e muitas vezes depois de lavar, a peça perde muito na aparencia, isso pelo simples motivo de venderem acima de tudo preço, e para tanto a qualidade fica comprometida. As grifes tem um nome a zelar, quem compra de grifes boas dificilmente tem problemas e quando tem eles resolvem na hora, trocam e tudo mais.
    Eu valorizo muito as estilistas de grandes grifes, elas investem muito na sua formação e estão sempre buscando o melhor, o mais confortável e principalmente o melhor corte, valorizando e muito as pessoas, principalmente as mulheres.
    Pergunto, quando resolvemos retirar para doar peças do nosso guarda roupa, difícilmente retiramos as dessas grifes, sempre as dos magazines vão embora, não acha?

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  3. Olá,
    Então, tudo depende muito, já comprei peças de grife e tive problemas de qualidade, e já comprei peças de magazine e não tive problemas de qualidade (e vice versa). O que eu digo é que muitas vezes a fabricação é a mesma, embora o desenvolvimento seja feito pelo estilista. Concordo que as grifes tem nome a zelar, mas nem por isso significa que isso é uma credibilidade que você estará se vestindo bem, nem sempre tem um bom caimento, e peças de magazines muitas vezes tem sim bom caimento. O que eu digo é que se for uma peça clássica, que você usará inúmeras vezes, vale a pena investir um valor maior, no entanto se forem peças de moda vale a pena investir pouco, pois seu uso será bem menor. Tenho peças que comprei em lojas como C&A e Renner que estão no meu guarda roupa há uns 5 anos, grife NEM SEMPRE é sinônimo de qualidade, bjs, Fernanda Klink

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  4. Trecho do novo livro de Danuza Leão:
    “…quase tudo que é caro você pode comprar mais barato: a Zara tem tudo praticamente igual, por um décimo do preço. Como você fica quando compra um vestido de Saint Laurent ou Stella McCartney caríssimo, e duas semanas depois vê o mesmo na arara da C&A? Só cortando os pulsos.”
    Bjs, Fe

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