Alguns adultos insistem em se comportar como crianças.
Muitos têm crises de choro, motivados, entre outras razões, para serem aceitos, terem carinho ou atenção social. Vitimizar-se é a forma que a pessoa encontra para enfrentar situações, resolver problemas e se relacionar. Mas assumir essa postura desperta irritação e não empatia.
E você sabe por quê?
Para explicar meu ponto de vista estou propondo um novo prisma.
Parece-me que a pessoa sempre foi vista como frágil, mas conseguir o que quer com choros e manhas me faz pensar em alguém onipotente e manipulador, que por dificuldades no enfrentamento das situações, lança mão de recursos conhecidos nos primeiros meses de nossas vidas onde a mãe vive exclusivamente para atender as necessidades de “sua majestade o bebê”.
Aí está o Vilão, afinal não são mais bebês, mas esperam que as pessoas os tratem como se fossem e priorizem suas necessidades.
Quando isso acontece apenas reforçamos esse tipo de comportamento e a pessoa perde sua chance de evoluir e encontrar outras saídas para suas carências.
“Quem se faz de vítima não consegue construir relacionamentos saudáveis, aqueles consolidados por meio de trocas e interesses comuns, é uma via de mão única, onde o outro está para me satisfazer. É mais fácil culpar os outros do que assumir as próprias responsabilidades.”
Com ajuda especializada é possível transpor essa dificuldade tão limitante e estabelecer novas formas de relacionamento. O primeiro passo pode ser a conscientização!
As vítimas “coitadinhas” estão soltas por aí.....fique ligado!!!!
Roberta Marin Passos
Psicóloga e Coach
Equipe SC Coaching
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